quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

...

Temos medo de pôr à corda no pescoço
mas não temos medo de ser oprimidos,
alienados e até mesmo hipócritas.

O país não é feito de uma só pessoa,
e sim de bilhões,
mas isso não importa para você
pois você só quer saber de um só pessoa.

Você usa a constituição para se defender
do governo,mas não usa o seu coração
para se defender de si mesmo.

Este lado excessivo é uma droga
viciante ao extremo.
Contudo tende-se um controle
basta querer e aceitar o seu destino.

Não se venda como os sindicatos
seja você mesmo,tenha sua própria opinião,
e tente não se iludir com as pessoas ao seu redor.

Dite as regras se for preciso,
mas não abandone este seu lado
de encarar a vida de peito aberto e
de enfrentar alguém que seja o seu oposto.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MÉTRICA = PROMOÇÃO.

MÉTRICA = PROMOÇÃO.

É da métrica que tenho raiva.
Ela estrupa a emoção,
Esgana a vontade,
E esquarteja o tesão.

É da métrica que eu tenho medo,
Ela não me respeita,
Me tira o cunhão,
Me tira a emoção.

Métrica = promoção.

Métrica pra letras,
Métrica pra conclusão,
Métrica pra confusão,
Métrica pra apropiação.

Métrica = Promoção.
Com.fome...Zapiei,Zapiei,Zapiei,onde.cheguei?
Conforme-se.com.a.vida.garoto,.
Nem.sempre.vai.poder.dizer.o.que.sente.!
Porque.o.pensamento.dos.atuais.o.processaram.!
mesmo.sem.existir.a.razão,.
E.é.por.isso.que.todas.as.pessoas.
escondem.seus.maiores.anceios.
atras.de.codigos.decifraveis.
a.olho.nu.
pois.assim.não.ficam.vuneraveis.

Sinta-se.Bem.!

Menino com pião


Menino com pião é o menino João, sempre brincando de ser feliz, calmo e muito comportado, respeitando as formas das pessoas de serem como são.
Mas não o respeitam o chamam de louco, João não entende a sua loucura exposta nos olhos das pessoas. “Entre a verdade e a loucura há um traço de lucidez.” Era o que dizia o menino João.
Era, era o João incompreendido pela maioria acabou compreendido pela morte, João se matou, por não ser igual.


pirenco

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Você viu ?



Foi numa manhã de domingo que Abelardo Seboso chegou ao mercado de Vila da Posse trazendo consigo para vender aquela gordíssimo peru. Com o calor do sol se fazendo sentir cada vez mais e intensamente, apeou do cavalo junto ao tanque d’água, onde os animais abatiam a sede após horas de trajeto mata a fora. “Animal de homem de região distante não bebe água! É proibido”. Disse um homem se aproximando. Seboso pensou “por que não?” Pegou Rocinante, seu velho amigo, e o pôs junto às sombras de uma palmeira.
Abelardo Seboso ao entrar no mercado, já com suor por boa parte do corpo, notou que sua camisa, que foi ganha numa rinha, estava molhada e o peru – deduziu Seboso – deve estar de “saco cheio” de vir este tempo preso por entre meus dedos.

O mercado aos domingos era ponto de encontro, rever amigos, contar causos, grande lazer para muitos, no entanto, Seboso não veio com essa intenção “quero vender o peru” pensava ele.
Com seu conhecimento, desde a infância, em trocar e vender coisas, naquele dia gritou... gritou... “Quem quer? É só chegar, peru gordo por preço magro”. Pouco instante chegou junto a Seboso uma senhora com muita idade e pouca audição. “Escuta aqui mocinho... perua gorda é a mulher que te botou no mundo, e trate de soltar esta galinha que você traz na mão”.
Seboso como que estivesse acordado de um sono, viu-se segurando uma galinha magra diante de uma senhora. Largou a ave, assustado, correu. Já fora do mercado, viu Rocinante, burro magro sem forças para mastigar seu alimento, junto à sombra.
Abelardo Seboso começou a caminhar e perguntar a todos que encontrava. “Você viu um cavalo e um peru?”.




pirenco


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

livre existência

Hoje, depois de muitos anos vividos, para ser exato 22 anos 5 meses e 1 dia, deparo-me com encruzilhadas de pensamentos. Pensar e existir é o que mais me atormenta. Pensem... Não é estranho ter a consciência em perturbação da existência? Decidi, não irei mais pensar, logo deixarei de existir. Ó, Deus. Mas se penso em deixar de pensar já me prendo a um pensamento. Liberdade. Liberdade. Liberdade... Talvez seja a palavra mais usada pela humanidade desde o seu inicio. Não faço mais parte da humanidade. Declaro aqui, neste momento, que abdico da minha existência como humano. Serei um inseto. Um inseto? Os insetos são diferentes dos humanos, logo não viverei muito. Ser diferente é o mesmo que se suicidar, e se for assim, prefiro eu acabar com a minha existência. Já sei... Serei um peixe; mas não qualquer peixe. Serei o menos colorido, aquele que não cause riso a ninguém. Serei o peixe de água salgada, tão diferente dos outros que, aquele que instintivamente desejar-me comer, sentirá náuseas. Náuseas ao ver-me. Deixarei de ser humano. Serei livre.


pirenco

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

dia escuro

São em dias como o de hoje que me ponho a escrever sobre o que naum sei bem o que é. E até mesmo se é. São em dias como o de hoje em que escondido do mundo desejos se vão. São em dias como o de hoje que perdido me encontro nos braços do silencio infinito. São em dias como o de hoje em que com medo fecho os olhos para naum ver nada que naum seja a escuridão. São em dias como o de hoje em que o sol bate à janela pedindo para entrar, mas eu prefiro ficar sozinho. São em dias como o de hoje em que o gosto de saliva incomoda a cabeça que naum sabe pensar. São em dias como o de hoje que deixo de escrever... Para dormir e tentar sonhar.


pirenco

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A extensão de meus pensamentos

Queria ter uma escada,
para que cada vez,
que fosse pintar meus pensamentos,
fazer dos degraus extensão de meus pés,
E com os pés em pontas
desenhar aquele momento;
E fazer dessa escada
extensão de meus pensamentos.

Queria também um pincel.
Para que toda vez
que subir na escada,
e me esticar com os pés em pontas,
o mais alto que pudesse alcançar,
fazer um risco
que pegasse de la de cima,
até aqui em baixo;
Para que todos pudessem
tocar por um momento;
E Fazer desse pincel
extensão de meus pensamentos.

Queria também latas de tinta,
com cores livres, de protesto, de indignação;
Cores vibrantes, serenas e alegres,
como minha imaginãção.
Para que se alguma vez
subisse naquela escada
e com os pés em pontas,
escolher para aquele momento
a cor que está no meu pensamento;
E fazer das cores jogadas ao vento
extensão de meus pensamentos.

E que quando meus pensamentos
expostos a ação do tempo,
minha vontade era que você
compreendesse por um momento;
Que a escada, o pincel e as cores,
são somente ferramentas;
Para fazer de você
nem que seja por um momento
A extensão de meus pensamentos.

Giovani Ktorz*