terça-feira, 13 de janeiro de 2009

livre existência

Hoje, depois de muitos anos vividos, para ser exato 22 anos 5 meses e 1 dia, deparo-me com encruzilhadas de pensamentos. Pensar e existir é o que mais me atormenta. Pensem... Não é estranho ter a consciência em perturbação da existência? Decidi, não irei mais pensar, logo deixarei de existir. Ó, Deus. Mas se penso em deixar de pensar já me prendo a um pensamento. Liberdade. Liberdade. Liberdade... Talvez seja a palavra mais usada pela humanidade desde o seu inicio. Não faço mais parte da humanidade. Declaro aqui, neste momento, que abdico da minha existência como humano. Serei um inseto. Um inseto? Os insetos são diferentes dos humanos, logo não viverei muito. Ser diferente é o mesmo que se suicidar, e se for assim, prefiro eu acabar com a minha existência. Já sei... Serei um peixe; mas não qualquer peixe. Serei o menos colorido, aquele que não cause riso a ninguém. Serei o peixe de água salgada, tão diferente dos outros que, aquele que instintivamente desejar-me comer, sentirá náuseas. Náuseas ao ver-me. Deixarei de ser humano. Serei livre.


pirenco

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