segunda-feira, 6 de julho de 2009

...libertação

...Passando pelo corredor, um enorme relógio marcava 13h45, uma mensagem chamou minha atenção.

[...] Tenho muito medo de morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhação, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dona de mim mesma, solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mão dadas comigo, falar sobre a minha morte [..] (Rubem Alves)

Aquelas "drogras paliativas heróicas" para manter vivo um paciente são do meu ponto de vista, uma violência ao principio da "reverência pela vida."
Porque se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, ele ouviriam dizer:
-Liberta-me!!!!!

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