segunda-feira, 22 de junho de 2009

Rompendo com o roteiro

Rompendo com o roteiro

Os fatalistas dizem “é assim mesmo, não há como mudar”. Nos não queremos mudar, queremos criar; este pensamento nos leva a observação crítica do modelo atual de ensino.
Peço desde já: me desculpem se as palavras deste relato não os atingirem. Sim! Não busco isentar ninguém, ora... Até a isenção desta faculdade não isenta. Por que eu devo isentá-los?
Faculdade... está posta no altar por alguns leigos que apenas reproduzem, reproduzem e reproduzem pensamentos alheios. Que triste Florestan Fernandes não ter conhecido os reprodutores contemporâneos, digo os de hoje, de agora, do presente.
Ah... o presente, vocês pesquisadores, podem encontrar nas festas de sexta-feira, se lá não estiver, encontrarão no bar do outro lado da avenida, se mesmo assim estiver difícil
encontrá-lo, com certeza estará dentro do copo misturado ao liquido; Voltando a Florestan... se ele os conhecesse não teria escrito que, a revolução feita nas escolas tomará as ruas; que ironia.
Alguns ainda devem estar se perguntando, é claro, se ainda houver perguntas neste universo acadêmico de afirmações, porém os poucos pensantes devam estar se perguntando, e o kiko? Ora... o kiko está no chavez, onde a relação de interação se encontra no “bom dia professor girafáles”. Ah... Cheguei ao ponto talvez mais importante deste relato.
A relação hierárquica que faz Paulo freire lamentar não é rara ou isolada no meio escolar. O modo imperativo constantemente utilizado pelos “mestres iluminados” talvez justifique os desempenhos do ensino brasileiro. Aqueles que queiram defender algum ente dirão que não são estes os culpados. Sim somos culpados todos, os Lula, os Serra, os Sarney, são muitos os culpados que não caberiam neste espaço que me limito a escrever; ah... Esqueci o aluno, este ser sem luz tem a culpa por ficar quieto esperando as regras para poder obedece - las. Triste dos que pensaram a desobediência como uma virtude.
Alguns dirão com tons pejorativos “isto é anarquia, bagunça”. Não sei o que é. Sei que é. Que me perdoem os filósofos passados e os atuais; eu disse atuais? Me desculpe novamente; não há filósofos atuais. Me desculpem também os seguidores de Napoleão Mendes de Almeida, pois acabo de ser brasileiro na escrita, botei o pronome na frente do verbo no inicio da oração. Me desculpem. Sem rodeios me encaminho ao fim com uma pergunta pouco comum. Vocês entenderam?


Rompendo com o roteiro é fruto de um trabalho de campo, que buscou por intermédio dos (as) estudantes/pesquisadores observar o tempo de leitura dos estudantes de escolas públicas e privadas.
Este texto/protesto foi apresentado aos presentes na aula de língua portuguesa do curso de letras na universidade federal do estado de são Paulo.


pirenco

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