terça-feira, 14 de setembro de 2010

A bala perdida.

Ontem, passei por uma bala perdida,
ela vinha em minha direção, toda descabida,
não sei se foi por causa da bebida,
sai da frente e ela passou pela minha vida.

Eu não chamo isso de sorte,
foi a bebida que me deu suporte,
e a bala seguiu na direção do norte.

2 comentários:

bru pirenco disse...

boa, nilo. as balas ''perdidas'' sempre estão procurando um alvo, desta vez a rima rítmica e a embriagues salvaram o eu-lirico. Rsrs

Indira Bastos disse...

Fiquei aqui imaginando o que seria essa bala perdida.
Boa poesia.