quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sopro a sopro.

O vento, a brisa, o sopro, acaba aqui, quando se esbarra em mim. Aqui ele se divide. Toma outros rumos. Uma parte vai prum lado, a outra vai pra outra. Vai pelo mundo se batendo nos outros. E se dividindo, e se repartindo. Se esbarrando e morrendo dia-a-dia, sopro a sopro.

Um comentário:

bru pirenco disse...

alguns religiosos justificam a existência de deus por conta da explicação naum convincente dos cientistas a respeito da origem do vento, do ar. Na poesia ele - vento, sopro, ar - morre dia apos dia assim como deus que nietsche matou. ''O vento, a brisa, o sopro, acaba aqui, quando se esbarra em mim''