domingo, 20 de junho de 2010

Da laje

os matos, ao longe,
bem preservados
pelo desdém humano
dançam,
com a ajuda dos ventos,
a musica que ouço.

e a lua,
nesta tarde de calor,
sem a companhia das nuvens,
só,
só observa
à meia face.


pirenco

Um comentário:

Danilo Cruz disse...

"os matos, ao longe" intactos.. dão uma idéia de liberdade, de um lugar onde se quer chegar. e tem a lua que ri à observar . pra completar este lugar.