“A terra é de todo povo” disse Alexandre aos homens que habitavam terras longínquas. Fez amizade em tão pouco tempo que, as relações humanas entre seres de realidade geográfica diferente não se eram notadas; a essência da cumplicidade era regra.
Alguns, poucos, nativos ficaram receosos quando se viram ao lado de um homem branco que conservava sua barba desde o principio universitário; porém, esta aparente diferença logo deixou de existir para aqueles poucos nativos, pois o dia-a-dia, harmonioso, fez opacas as diferenças.
A tribo Tixiicuo apresentou a Alexandre os seus hábitos alimentares, porém não teve sua aceitação “carne crua? Não como”. Apesar deste “choque” de cultura, conseguiram viver prazerosamente por entre a mata.
Quando terminou sua pesquisa de campo para a universidade, Alexandre retornou à cidade “carregado” de sabedorias nativas. “Que pena que serão pouco utilizadas por entre a selva de pedras” pensava o estudante.
Quando se formou em antropologia com a tese: A CONVIVENCIA ENTRE POVOS INDIGENAS, E BRANCOS É SAUDAVEL. Ganhou visibilidade nacional.
Após alguns anos, uma equipe de reportagem visitou o local que antes Alexandre vivera. Havia só uma anciã tremula com os olhos bem abertos dizendo na língua Tixiicuo: “foi o branco”.
pirenco
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