Burroughs escreveu sobre gatos e Zé Ramalho sobre borboletas, numa abstração mágica da relação entre o homem e suas profundas crises e esquisitices. Tanto um quanto o outro trasncederam o limite da arte e da literatura -marginal.
Nenhum dos dois leram Manifestos, além dos Manifestos poéticos. Para que assim não entrassem em contradição consigo mesmo todas as vezes que fosse escrever suas prosas, contos e poemas. Assim foram mais livres e assim escreveram sobre gatos e borboletas e coqueteis explosivos.
Desenquadraram suas letras, foram longe, adptaram conexões surreais ao seus modos. Se encontram muito mais do que os críticos dizem se encontrar em suas trajetórias. Zé toca Bob Dylan, mas não vejo graça nas versões forçadas deste para com as músicas daquele. Dylan é mais Kerouac -ele mesmo disse- e Zé é mais Burroughs -eu que estou dizendo.
Por fim, entre as diferenças sobra muita coisa boa pra se ler e ouvir. Longe de algo empacotado,o trabalho desses dois especialistas em domesticar animais serve de referência pra um monte de guri que anda escrevendo e cantando por aí.
Nenhum dos dois leram Manifestos, além dos Manifestos poéticos. Para que assim não entrassem em contradição consigo mesmo todas as vezes que fosse escrever suas prosas, contos e poemas. Assim foram mais livres e assim escreveram sobre gatos e borboletas e coqueteis explosivos.
Desenquadraram suas letras, foram longe, adptaram conexões surreais ao seus modos. Se encontram muito mais do que os críticos dizem se encontrar em suas trajetórias. Zé toca Bob Dylan, mas não vejo graça nas versões forçadas deste para com as músicas daquele. Dylan é mais Kerouac -ele mesmo disse- e Zé é mais Burroughs -eu que estou dizendo.
Por fim, entre as diferenças sobra muita coisa boa pra se ler e ouvir. Longe de algo empacotado,o trabalho desses dois especialistas em domesticar animais serve de referência pra um monte de guri que anda escrevendo e cantando por aí.
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