-Deixe a moça ir, minha senhora. O carnaval começa agora, e um folião vale mais que um pedido de perdão. Perdão, mas a senhora já foi moça. É velha agora, e no carnaval a senhora nem em casa ficava, e agora fica com essa mania de cristão -pensando que todo mundo precisa da salvação- prometo que na quarta-feira de cinzas tudo acaba e trago ela de volta, na porta de sua casa cheirosa e perfumada, conforme a ocasião.
Depois desse pedido, um silêncio invadiu o quarto do barraco, e a mãe como se saísse dum parto exclamou alto:
-Vá, mais antes de sair lave os prato!
Um comentário:
muito loko, nilo. Dá pra brisa no pensamento do que ocorrera com a mãe em outros carnavais.
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