Eu, sozinho e confuso em meu apartamento,
Varrendo a vaidade como flores ao vento,
Comendo a castanha estragada em meio ao cimento,
Estabelecendo metas como se fosse dono do tempo.
Eu, sozinho e confuso em meu apartamento,
Rasgando as contas deixadas pelo tempo,
Observando o relógio como se fosse um monumento,
Beatificando santos que antes eram cimentos.
Eu, o relógio e o cimento,
E a vaidade,e a castanha,
E as flores, e o vento,
Sozinho, confuso, no tempo.
11/01/2010
Um comentário:
Pow...
me achei no meio dessa confusão...
pois tenho uma bem parecida.
Parabéns!
Mui boaa!
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