Quando a água ferve
o mato desidratado
vira novamente flor.
Entra corpo a dentro,
guela a baixo,
aquietando os tantos sentidos,
abraçando a ânima, a alma
o espírito, as vibrações.
Suave, porém rude.
Disfarça, agarra com força.
Aperta, enquanto adormece.
Intorpece.
Retira as dores,
mas faz sangrar.
Um comentário:
Muito bom o jogo de palavras... a poesia é assim mesmo um jogo de armar, desconcertar, asfixiar, amar...
enveredarei por aqui mais vezes!
http://materiadepoesia.blogspot.com
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