segunda-feira, 29 de março de 2010

Jegofobia.

É que tem gente que tem medo de tudo. E o último medo que eu descobri... é que tem gente que tem medo de jegue! Medo de jegue não, medo de passar perto de um jegue. Quando ver um jegue vai pro outro lado da rua, feito besta. E a pessoa, que tem medo do jegue, ainda diz que o que ela queria mesmo era morar num lugar onde nem não tivesse jegue nenhum. Podia ter de tudo, menos o jegue. Fico curioso pra saber o porque do medo dessa pessoa que tem medo de jegue. Sei que todo medo é explicado. Será que a ciência explicaria como jegofobia?


Por: Danilo Cruz.

quinta-feira, 25 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

Espanto.

Se eu te causar espanto,
é porque vou procurar meu canto.
Tudo que aprendi, levarei com seu pranto.
A vela, o choro e santo.

Volto pra visitar seu canto,
espero que não entres em prantos,
Tens meu amor e tudo quanto.
Agora partirei,
sem saber ao final, se estou pronto.


Por: Danilo Cruz.

sábado, 6 de março de 2010

Razão.

Foi o estabilizador que quebrou, não foi o silencio que gritou, mas foi à razão que virou, pois retornando da encruzilhada da vida perto da esquina do universo eis que o mundo abortou, paradoxalmente sem nexo mas com anexo, fez com que o vulto se revirasse interpretando o infinito através do finito, pois com muito pesar se repousou para rebobinar o programado, mas o que foi isto, é aquilo valera isso.
Mas com certeza kxharmkihsthzas saberá, pois ofuscando a luz da nevoa se, pois a ver no mirante a Fé perdida das minhocas mancas..., mas o que! Eram só canções de uma época perdida do futuro mas ainda presente no instante que se passo e remodelou para sempre o cadáver daquele ser vivo inanimado e rotulado.
Era de se esperar, pois no devaneio da vida refletindo sobre esses universos paralelos do inconsciente projetado miraculosamente sobre o nada e para o nada, cegamente viu uma visão que era ele, ouvindo o clarim no fundo do mar anunciando o crepúsculo das estrelas e o retorno d!...
Mas Que porra me perdi no labirinto da consciência, foi a gota d’água ou foi o saco cheio do balde que fez derramar o propósito, do delírio da demasia, daquilo ou disso, também poderá, xeretou o vomitório com vulgaridade, para daí interpretar as linhas da neurose da razão e seus interesses particulares jogado ao acaso.
Há mas já passou, foi à luz que acabou é a cabeça que virou.

*Por: Edson Matos,2010.
**E-mail: edson_alive@hotmail.com

Cintilando

A vida ia cintilando, entre as estrelas do ser...
A vida ia cintilando, entre as esperanças dos esquecidos no abismo do mundo, e a Fé perdida nas idéias esquecidas.
A vida ia cintilando, Entre ida e vinda ia como um tucunaré no rio da vida, esperando uma margem firme nas cordilheiras da cadencia ou águas mais profundas na aurora do mundo, ou apenas desembocar num oceano aonde o horizonte do fim seja apenas o inicio da transfiguração do ser...
A vida ia cintilando, entre desvairadas ilusões concretas, aonde se encontrava redemoinhos pré-fabricados pelos deuses, porque sempre iríamos encontrar no coração de cada ser abduzido pela alienação da multidão solitária as engrenagens para ser...
A vida ia cintilando, entre a poeira da chuva e o livre arbítrio dominado unicamente pelo vento do esquecimento, convém porem antes estuprarmos a lua, lar dos heróis, dos santos trapalhões, e dos super-egos salvadores dos grãos de areias e das formigas sem os seis sentidos para ser...
A vida ia cintilando, entre desvairadas esperanças entre ida e vinda ia à poeira nas estrelas de cada ser...


*Por: Edson Matos,2010.
**E-mail: edson_alive@hotmail.com

quarta-feira, 3 de março de 2010

A correnteza levou meu chinelo.

A água batia na canela, e eu não entendia nada no meio daquela confusão. Só sei que na hora que eu fui pular a guia pra ir pro outro lado da rua, meu chinelo caiu na correnteza que tinha se formado junto da beira do asfalto. Comecei a chorar. Ainda mais depois que olhei pra frente e vi que meu chinelo ia cair no córrego. De repente, um senhor começou a correr atrás do chinelo, mas, a correnteza era forte, o chinelo ia mais rápido do que qualquer outra coisa, o senhor corria, dava o máximo de si e o chinelo caiu no córrego. E eu chorei mais alto. E o homem ao me ver chorando desesperado, pulou no córrego. No outro dia o senhor passou no jornal. Entrou nas estatísticas das chuvas de verão. Ele morreu e eu fiquei sem meu chinelo. Eu estava perdido e meu chinelo quebrado!

Por: Danilo Cruz.